Fevereiro nossa instituição nos chama a refletir sobre a paz e a compreensão mundial.
Sabemos que o Rotary teve forte atuação na busca da paz e na atenuação do sofrimento dos envolvidos nas duas grandes guerras mundiais, na Guerra do Chaco, entre outras. Foi peça-chave também na criação da ONU e da UNESCO. Ainda assim, pensar na paz mundial, pode parecer utópico se pensarmos que o poder decisório está na mão de políticos e diplomatas (e portanto, longe das nossas) e que estamos geograficamente longe dos piores focos de guerras.
Entretanto, nada nasce grande. Os maiores conflitos da humanidade certamente originaram-se em questões inicialmente pequenas e na incapacidade dos homens de compreendê-las e resolvê-las.
Pois bem, se buscarmos uma visão menos globalizada acerca de conflitos que afligem a humanidade, nos depararemos com a violência crescente em nosso país,com as constantes guerras entre policiais e traficantes, com a discriminação e o preconceito, que embora disfarçados, ainda existem em larga escala, e até mesmo com a violência doméstica, quer seja entre cônjuges, quer seja entre pais e filhos.
Se não podemos individualmente contribuir de forma significativa para a solução dos grandes conflitos mundiais, empenhemo-nos em trabalhar na compreensão dos que nos rodeiam e na adoção de medidas pacificadoras.
Ao lembrarmos dos ideais rotários e por eles guiarmos nossa atuação profissional, nossas palestras, artigos, conselhos e projetos, estaremos desestimulando a violência, promovendo a educação e o fortalecimento dos laços afetivos entre as pessoas.
Se cada grupo de rotarianos conseguir melhorar a comunidade local, estaremos contribuindo para a prevenção dos grandes conflitos.
Não deixemos de sonhar com a paz mundial.
“O que vale na vida, não é o ponto de partida, e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher” (Cora Coralina)
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